
O RH Precisa se Libertar do Operacional para Ser Estratégico – A Hora é Agora
Rogério Pedace Com mais de 30 anos de experiência como executivo e consultor na área de Recursos Humanos, tenho acompanhado de perto a evolução (ou a falta dela) na digitalização do setor. Por décadas, a área de Recursos Humanos tem buscado ocupar um papel mais estratégico dentro das organizações. No entanto, a realidade ainda mostra um RH preso a processos transacionais e operacionais, que consomem tempo e energia, impedindo que seus profissionais atuem de fato como parceiros do negócio. Os números são claros: 40% das empresas ainda não adotaram tecnologias básicas para tornar seus processos mais ágeis. E enquanto outras áreas avançam na digitalização, muitos departamentos de RH gastam quase 40% do tempo em tarefas burocráticas*. Isso significa que, em plena era da transformação digital, a tecnologia ainda não foi plenamente incorporada na gestão de pessoas. Essa desconexão gera dois problemas graves: 1️∞ Dificuldade em atrair talentos para o próprio RH, já que as novas gerações rejeitam funções excessivamente operacionais e repetitivas. 2️∞ Impossibilidade de atuação estratégica, pois sem automação, sobra pouco tempo para iniciativas que realmente impactam a cultura, a retenção e o engajamento dos colaboradores. O mercado não vai esperar. Empresas que continuam com um RH manual e fragmentado perderão competitividade, tanto na atração de talentos quanto na eficiência dos seus processos. O futuro exige um RH baseado em dados, com processos digitalizados e integrado às estratégias de negócio. O caminho é claro: automatizar o que for possível, integrar tecnologias e liberar tempo do RH para focar no que realmente importa. Empresas que já fizeram esse movimento colhem benefícios como decisões mais rápidas, experiências mais personalizadas para os colaboradores e um impacto real nos resultados do negócio. A pergunta que fica é: o seu RH está preparado para essa transformação ou continuará refém de tarefas operacionais? O momento